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Proposta Pedagógica

A pedagogia de Schoenstatt é norteada por três princípios filosóficos que tomam como ponto de partida, o próprio ser humano. Os dois primeiros são tomistas (São Tomás de Aquino) e o terceiro decorre da concepção salesiana - Dom Bosco.

1º - Ordo essendi est ordo agendi - A ordem do ser determina a ordem do agir. Para a pedagogia de Schoenstatt, a dinâmica do ser determina a dinâmica da vida e da educação.

2º - Gratia praesuponit naturam; gratia non destruit sed perficit et elevan naturan - A graça pressupõe a natureza, ela não destrói, mas aperfeiçoa e eleva a natureza humana. (Exemplo: a natureza deve estar sadia para acolher os dons sobrenaturais, conhecimentos, aprendizados).

3º - O amor como lei fundamental do universo, da nossa vida e da nossa educação - O amor é o fundamento principal para a prática da educação e a “mola” propulsora para a transformação da sociedade atual.

UMA PEDAGOGIA 5 ESTRELAS

O objetivo da pedagogia de Schoenstatt é a formação da nova personalidade e da nova comunidade. Esta nova personalidade, segundo o Padre Kentenich, é aquela que se decide livremente e vive conforme as leis do ser, criadas e desejadas por Deus.

A nova personalidade se caracteriza por ser:

• Vinculada ao ideal da liberdade
• Vinculada a Deus (Aliança de Amor)
• Integrada nas dimensões religiosa, psicológica, espiritual, biológica e social.

A pedagogia do Ideal baseia-se no reconhecimento da originalidade individual do educando.

O educador busca descobrir e favorecer esta originalidade, promovendo uma sadia consciência de valor. Isso supõe um profundo respeito pelo outro para despertar nele o desejo de ser melhor. Kentenich (1931 apud  SCHLICKMANN, Tempestades de Outono, 2012 p. 106) defende que: “O ideal pessoal responde à necessidade  pessoal de coesão e harmonia, assim como à necessidade de crescimento sadio e  orgânico e, em terceiro lugar, a preservação da individualidade própria sadia”.

A pedagogia da Aliança contempla a perspectiva natural e a sobrenatural.

A natural se refere às relações humanas baseadas no amor e no respeito, base da confiança mútua e da interação entre educadores e educandos.

O nível sobrenatural da pedagogia da aliança consiste no aprofundamento da Aliança batismal por meio da aliança de amor com Maria e a vinculação a ela, como Mãe de Cristo e da humanidade, à qual ele confiou a missão de educar seus filhos e conduzi-los a Deus.

A Pedagogia do Movimento consiste no ‘movimento’ do educador ao encontro do educando.

Envolve a percepção do educador pelo que vive no outro a fim de lhe proporcionar uma aprendizagem a partir da sua receptividade de valores e de seus interesses.

Na prática, trata-se de descobrir o centro de interesse dos educandos e a partir dele direcionar o seu desenvolvimento.

A pedagogia da Vinculação abrange a dimensão afetiva do educando.

Em sua experiência pedagógica Kentenich percebeu que muitos problemas psíquicos derivam da ‘ausência de uma experiência de amor humano’ sobretudo na infância.

Cabe ao educador favorecer o crescimento integral da personalidade para levá-la a um pleno desdobramento, suprindo na medida do possível suas eventuais necessidades afetivas.

Segundo a pedagogia de Schoenstatt, “Educadores são personalidades que amam, e que nunca abandonam este amor”.

A pedagogia da Confiança visa orientar os educandos pelo contato pessoal.

O primeiro passo é a compreensão do outro e do seu histórico (ambiente familiar, educação, experiências precedentes, etc.). O segundo aspecto relevante é a orientação, por meio da transmissão de valores que favoreçam seu crescimento integral.

É necessário valorizar os talentos do educando, suas peculiaridades, destacar seu valor dentro do grupo, vendo e praticando a educação como um serviço à vida. O terceiro aspecto que perfaz a pedagogia da confiança é o diálogo.

Cabe ao educador saber escutar, interpretar e compreender a linguagem do educando; colocar o outro no centro e a si mesmo em segundo plano; não se deixar guiar por simpatias e antipatias e colocar-se em atitude de serviço.

O quarto e último aspecto da pedagogia da confiança pressupõe uma contínua autoavaliação do educador.


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